quinta-feira, 26 de março de 2009

A.D.A.O












Breve histórico:


A ADAO surgiu da força de vontade de uma única pessoa, a qual é a Sra. Conceição da Silva, que sempre gostou de qualquer tipo de animais, principalmente de cães, sendo que tudo se iniciou defronte sua residência situada na Rua Souza Soutelo, 45, centro da cidade de Ourinhos, onde ela colocava todo dia na sua calçada um pote com água e outro com ração, onde vários cães passavam em diversos horários para se alimentarem.

Imagem ADAO, um gesto bonito pode tomar grandes proporções....

Conheça a ADAO...


A ADAO surgiu da força de vontade de uma única pessoa, a qual é a Sra. Conceição da Silva, que sempre gostou de qualquer tipo de animais, principalmente de cães, sendo que tudo se iniciou defronte sua residência situada na Rua Souza Soutelo, 45, centro da cidade de Ourinhos, onde ela colocava todo dia na sua calçada um pote com água e outro com ração, onde vários cães passavam em diversos horários para se alimentarem.

As pessoas maldosas, passagem e criticavam tal atitude, dizendo que a água poderia juntar dengue e que a comida poderia juntar bichos, mas eles não sabiam que aquela água e aquele alimento não ficavam ali por muito, pois a freqüência de animais era muito grande, e inclusive nos finais de semana e feriados, onde a procura era constante, pois quem tem fome não sabe distinguir os dias, mas sim que necessitam de se alimentar, uma questão de sobrevivência natural, então, com isso não seria possível acontecer tal fato conforme as pessoas más orientadas e sem carinho pelos animais diziam, mas infelizmente, não conseguimos que todas as pessoas pensem do mesmo modo, porém aos poucos a dona Conceição, como era conhecida, foi conquistando as pessoas de seu convívio e a historia começava a criar uma dimensão além da frente de sua residência, ganhando adeptos de outros lugares e aumentando os locais de ponto de abastecimento.

O mais interessante é que os animais que passavam pelo local e se alimentavam, eles voltavam no dia seguinte no mesmo horário, e como um conto de mágica, eles traziam um companheiro, dando a impressão de que eles se comunicavam e transmitiam aos outros animais que vivem pelas ruas, de que tinha um lugar na cidade, onde poderiam matar sua fome e sua sede, mesmo que fosse por um dia, que são duas coisas fundamentais para a sobrevivência de qualquer ser vivo.

Depois de alguns anos neste trabalho de formiguinha, a Dona Conceição resolveu fazer algo a mais, onde pudesse ajudar ainda mais animais, foi quando começou a fazer contato com outras entidades que cuidam de animais, e através de contato com uma associação de uma outra cidade, recebeu todo o material necessário para montar uma entidade que pudesse lutar pelo interesse dos animais abandonados e sofredores de maus tratos. Diante de tais documentos, foi criado um estatuto, onde várias pessoas que estavam imbuídas do mesmo propósito se reuniram e fundaram a ADAO, com CNPJ nº04.435.294/0001-35, onde ninguém tinha dinheiro para dar seqüência no projeto, porém contando com a colaboração de todos os membros fundadores, sendo fundamental agradecerem a todos, pois cada um teve seu papel, onde a maior dificuldade era convencer as pessoas a fornecer seus dados pessoais e que elas assinassem a ata inaugural, mas isto foi se resolvendo, e quando uma pessoa via uma assinando, acabava convencendo a outra, até que conseguimos o número mínimo para sua fundação, que ocorreu no dia 14/04/01, que é a data oficial de sua fundação no legal (documental).


O segundo passo era conseguir um local para abrigar os animais que seriam retirados das ruas, o que não era fácil, tendo em vista a entidade não ter um ano de legalização, e tudo que solicitamos das entidades públicas era negado por este fato; o desejo de ajudar os animais era muito grande por parte de todos, porém não tinha o local, e com o passar do tempo foi criando um verdadeiro desanimo, porém a Dona Conceição nunca desistiu. Foi quando ela ficou sabendo de um lugar onde tinha muito espaço e um barracão abandonado e que serviria provisoriamente para abrigar os animais, e diante de tal informação, começamos a investigar quem era o proprietário, tendo noticias de que o local estava embargado na Justiça por motivo de divida, e que o responsável era o Sr. César Benedito Balbino. Diante de tal informação, entramos em contato com o mesmo e este vendo a dificuldade da Entidade, e após muita conversa, foi firmado um acordo, onde ele permitia que a ADAO ocupasse o local até quando fosse decidido seu destino, o que se concretizou na data de 07/07/01.


Com direito de posse do local, iniciou-se a campanha de arrecadação de material para adequar o local para receber os animais abandonados, o que até aquela data, os poucos animais que eram retirados das ruas, ficavam nas residências de alguns membros da entidade, que após receberem os cuidados necessários, eles eram doados e tinham um novo lar para viverem.


Outro obstáculo que a entidade sofreu e sofre até os dias de hoje é com relação a ter um veterinário à disposição, que no início contávamos com a colaboração do veterinário Ricardo, o qual foi um dos fundadores e colaboradores da ADAO, e por algum motivo, deixou de colaborar, assumindo com grande responsabilidade o veterinário Kodama, pois a entidade sempre necessitou de ter um veterinário, mesmo que fosse para dar um apoio técnico e responsável, o que vem sendo realizado até hoje.

Com muito trabalho e dedicação, atendendo a comunidade, o qual já vinha sendo feito, possibilitou que a entidade tornasse de utilidade pública, através de votação na Câmara Municipal, o que foi aprovada em 17/12/01, diante disto aumentamos a luta para conseguir apoio dos órgãos públicos, o que parecia ser impossível, onde enviávamos constantemente ofícios pedindo terreno e verba para auxiliarmos no trabalho com os animais que eram retirados das ruas, tendo sempre como resposta que não tinha verba orçada, até que num determinado momento, consegue que a Prefeitura colaborasse com uma quantia de R$ 1.000,00 (um mil reais) mensais, valor este que era para ração e veterinário, o que não era suficiente para atender a demanda, onde tínhamos a colaboração dos associados, os quais não eram muitos, e que muitos tinham uma segunda interesse, onde eles colaboravam com a quantia de R$5,00 a R$ 10,00 por mês, e queriam que a entidade acolhesse seus animais e de amigos, pois julgavam no direito de trazer animais que viviam em determinada residência e por algum motivo não queriam mais, desejavam que a ADAO os recebessem, foi onde muitos deles deixaram de colaborar com a entidade, e até mesmo fazendo criticas. Mas graça a Deus, muitos saíram, porém entraram outros com uma mente voltada a ajudar sem querer nada em troca, a não ser o bem estar dos animais, pois só ajuda quem gosta.


Devido a grande demanda de solicitação por parte da comunidade e pelo grande coração da Dona Conceição, o abrigo foi tornando pequeno, porém ela não sabia dizer não para receber um novo animal, até ao ponto que foi necessário construir vários barracos do lado de fora do prédio, dando a impressão de uma favela, o que era muito criticado por várias pessoas, as quais não sabiam do trabalho que estava sendo realizado ali dentro. Realmente, que não vive de perto e passa na frente da Entidade, tem uma má impressão, porém, pior que seja somente sua aparência, pois os animais estavam muito bem alojados, onde tinham uma ótima alimentação (ração e água), um teto para se esconder do sol, do vento e da chuva, e principalmente, o que todos desejam, que é o carinho, elemento fundamental. Aqueles animais que chegavam todos debilitados devido os maus tratos sofridos na rua e pelos próprios donos, e pela falta de uma alimentação adequada, quando eram recebidos na Entidade, ali eles tinham tudo isto, mesmo sendo um local feio esteticamente.

Muitos criticavam, mas ninguém fazia nada para ajudar, pelo contrario, cada dia aparecia alguém querendo deixar um animal no abrigo, como se o animal fosse um objeto que após ser usado e não estiver sendo mais útil, é descartado. O animal se apega aos seus donos e eles não tem culpa do mau planejamento que as pessoas fazendo ao desejarem um animal de estimação, pois é simples joga-lo fora, só que as pessoas não pensam e tem imaginação de que eles têm emoção e sentem falta de seus donos, piores que eles sejam.


Após vários anos de luta e em nenhum momento a Dona Conceição desistiu de lutar para conseguir seus objetivos, e com a ajuda de algumas pessoas, as quais não têm o interesse de se aparecerem, ajudaram e até hoje ajudam a Entidade, com dinheiro para castração, vacinação, medicamento, produtos de limpeza, e de outras maneiras, tais como ajudando a vender rifas e outras campanhas realizadas, com o objetivo principal de promover o bem estar dos animais que ali vivem, e que muitos que ali vivem, nem querem ir embora., pois quando são doados eles acabam voltando para o abrigo, mesmo que o local seja longe, seu novo dono seja bom, pois eles acostumaram a viver ali, onde todos são tratados pelo nome e todos recebem o mesmo carinho da Dona Conceição.


Muitos cães foram castrados e muitos foram doados, conseguindo um novo lar. Através de pessoas com vontade de ajudar, a ADAO foi levando e crescendo a cada dia, graças à dedicação da Dona Conceição, que é a grande idealizadora do projeto.
A ADAO vem sempre lutando por um espaço definitivo para construir sua sede, o que está se concretizando aos pouco, pois conseguimos a doação de um terreno localizado no aterro sanitário, o qual já tem um barracão com 10 (dez) canil, e com muita luta foi cercado no mês de setembro/07, e com certeza, agora a entidade poderá contar com a ajuda da Faculdade de Veterinária (FIO), onde está sendo feito contatos com o objetivo de fazer uma parceria para podermos atender melhor a população, onde a solução em curto prazo, é a de castrar as fêmeas, diminuindo com isso o número de animais soltos pelas ruas, pois se continuar assim, a ADAO não vai conseguir nunca a resolver o problema, que é a super população de animais nas ruas.


RELATO que a entidade realiza todo ano, campanha de orientação à comunidade, com relação aos cuidados com animais, através da imprensa falada e escrita; realizou várias visitas a locais onde havia denuncia de maus tratos de animais, sendo em média de 10 solicitações dias; realizou encaminhamento de ofícios aos órgãos competentes, como Prefeitura Municipal de Ourinhos (aplicabilidade do Código de Postura), ao Ministério Público (providências cabíveis), com cópias de Boletins de ocorrências registradas junto a Policia Civil e Militar; retirou vários animais das vias públicas, conforme inúmeras solicitações, inclusive de algumas escolas públicas desta cidade; controle de diversas doenças pertinentes aos cães soltos pelas ruas; controle de natalidade, através de castração dos animais recolhidos; doações destes animais, após serem medicados e curados; diversas doações de animais de grande porte, tais como Pit Bull e Rotwaller, onde os proprietários não querem ter mais a sua posse, e assim a entidade realiza a divulgação e doação, evitando com isso que mais animais fiquem pelas vias públicas, pois, o que ocorre muito, é a pessoa não conseguir a doação, e acaba soltando, como pode ser comprovada pelas ocorrências do Corpo de Bombeiros, que prestam grande apoio a entidade, vindo a realizar a captura; a entidade mantém em média a quantia de 250 animais no abrigo, onde muitos morrem por estarem num estágio muito avançada de doença, quando são recolhidos; a entidade mantém contato constante com veterinário Dr. Carlos Kodama, para com isso evitar qualquer tipo de doença para a sociedade.


Hoje a ADAO conta com o grande apoio da empresa de ração NATIVE, aonde vem sendo de fundamental importância para realização do abastecimento de todos os animais que ali vivem, pois fome eles não passam e de todas as pessoa que estão ajudando na construção da sede da ADAO, as quais não medem esforços para que tal objetivo seja realizado, onde se cada pessoa fizesse sua parte, o mundo seria vem melhor, isto não quer dizer que todos devem gostar dos animais, pelo menos não os mal trate, pois eles não sabem lutar pelos seus direitos, concordando com tudo que lhe são submetidos. Mesmo sendo mau tratados e violentados, eles ainda gostam das pessoas, e eles não tem culpa de estarem no mundo, e nem por isso iremos matá-los ou acabar com eles. Devemos arrumar meios de controlar o aumento populacional.


Devemos pensar que o animal é um membro da família, e não um objeto, pois ele tem sentimento, onde ele só não fala, mas percebe e sentido tudo que está ao ser redor.


Colabore...

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