segunda-feira, 23 de março de 2009

HEROIS DA FAPI

Heróis da Fapi/JUNHO/2002

Sem dúvida, ficou claro que com a fundação da SORVALE e com o apoio da Prefeitura de Ourinhos, a FAPI aconteceria com sucesso. Afinal, com o prestigio que goza o Presidente da FAPI, Roberto Constante, com total apoio da Prefeitura, através do prefeito Claudemir, a 36ª FAPI foi, sim, coroada de êxito porque aconteceu, e para nós Ourinhenses é motivo de orgulho. É fato que boicotaram algumas coisas, como bois por exemplo. Mas e daí? Boi não vota, e boicotaram não para os realizadores, mas para uma grande população — e esta, sim, vota! Gente, a FAPI é do povo, um dos nossos orgulhos, e foi comum ouvirmos críticas daqueles que, claro, estavam como seus cotovelos na carne viva. Eu já tive a oportunidade de apresentar vários eventos e, até os das rádios em que trabalhei, se ofereciam tal qualidade, o povo arcava com o valor do ingresso. Sabe quanto custa pra ver Bruno e Marrone no Olímpia? 80, 90, 130 reais. Já pensou? Falar mal da FAPI é o mesmo que falar mal do povo. Quer mais um exemplo? Qual o hino nacional mais lindo do mundo, e que mais te enche de orgulho em cantar? Acertou quem respondeu o Hino Brasileiro. Ibitinga tem bordado, Poços de Caldas, nas Gerais, atrai pelo turismo, Ourinhos tem FAPI e há 36 anos. Dentro da humildade de cada um, aceitamos toda crítica construtiva, consciente, e isso é bom. Aceitar críticas é dar margem para se ter mais sucesso e errar menos. Agora, críticas descabidas levadas ao ar pelos cotovelos, queimando, como se tivessem de molho em ácido, faça-me o favor! Existem centenas de pais de família, funcionários públicos e de empresas terceirizadas que estavam lá. Se dedicaram mais do que apenas os 12 dias da feira, trabalharam antes e continuam trabalhando. Imagine você andando sobre as ruínas do Afeganistão. Pois é, andar na FAPI às três ou quatros da manhã era essa visão, tal quantidade de lixo espalhado pelo chão. Quando você entrava na feira estava tudo limpinho, não é mesmo? Garis, varredores, limpeza dos banheiros, manutenção, motoristas, eletricistas, encanadores, pintores, marceneiros, lavadores, fora o pessoal todo de todas as secretarias e departamentos que continuaram trabalhando pela FAPI, mas não se esqueciam da cidade como um todo. As polícias militar e civil, corpo de bombeiros, florestal, seguranças particulares, e o povo da saúde. Alguém desmaiou? Teve uma dorzinha de cabeça? Estavam lá: Juizado de menor, voluntários, entidades, pessoal do estacionamento, barraqueiros, galera do som, fotógrafos, imprensa de modo geral, do parque, centenas e centenas de pessoas que tiveram oportunidade de fartura um pouquinho mais, e de mostrar seu trabalho. É exaustivo? Mas pode perguntar pra qualquer um que trabalha lá dentro, se o povo curte ou não estar ali. Quando termina a FAPI é um tal de “Graças a Deus”. É pra dar Graças a Deus mesmo! Tudo correu bem, deu tudo certo. Houve falhas, tudo bem. Vamos continuar trabalhando. É gostoso, eu gosto de trabalhar e você? Quem vive mesmo essa cidade e diz que ama esse município, deve trabalhar por ele. Você admitiria que falassem mal de sua mãe? Nem eu da minha ou de qualquer outra. Ourinhos me abraçou, aqui nasceram meus filhos, é minha terra, minha mãe. Jesus disse: “Na simplicidade dos atos é que encontramos os melhores operários”. Pela humildade de trabalhar no anonimato, e por deixarem tudo tão perfeito como uma orquestra, onde tudo funciona sob o compasso da música. Se eu tenho que aplaudir algum artista que se apresentou na FAPI, meu aplauso é para vocês, que se apresentaram todos os dias. Não havia gritaria quando vocês se apresentavam, mas a presença de cada um era vista em todo recinto, em todas suas famílias, o povo que jamais deixará de amar a FAPI, porque é nossa. Até o ano que vem, ou até o próximo prenuncio da FAPI, que começa em março com a famosa pergunta: “E daí, e a FAPI, quem vem esse ano?” Mais uma vez meu APLAUSO aos realizadores da famosa 36ª Feira Agropecuária e Industrial de Ourinhos.

(a) — Edu Balla (Ourinhos-SP)

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